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Bolívia reassume mina de Huanuni e prepara centralização de energéticos na YPFB



Publicado em: 26/05/2004 15:22:00

Nesta quarta-feira o Estado boliviano anunciou ter reavido o controle pleno da mina de estanho de Huanuni, a maior do país, apesar de o presidente Evo Morales ter adiado pouco antes o anúncio da nacionalização do setor de minérios, que estava previsto para terça-feira e passou para 2007. Foi em Huanuni que mineiros de grupos que disputavam o controle da área iniciaram uma sangrenta batalha que deixou dezesseis mortos, no início de outubro.

O decreto de retomada da mina estabelece que 4 mil trabalhadores, inscritos na Federação Nacional de Cooperativas Mineradoras (Fencomin, uma entidade privada), serão contratados pela estatal Corporação Mineira da Bolívia (Comibol), única empresa habilitada a explorar a região de Posokoni, onde fica o projeto de Huanuni. Duas das cinco cooperativas de mineiros ainda não se juntaram à estatal. O presidente da Fenconmin, Roberto Chávez, declarou que "todo o povo de Huanuni", de 15.000 habitantes, votou em assembléia a favor do plano de governo.

Enquanto isso, na outra ponta do estatismo, a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), estatal do setor de energéticos, redige seu plano de centralização do setor, que prevê a reestruturação da empresa: esta se tornará uma corporação com sete gerências, empresas subsidiárias e investimentos internacionais, de acordo com um projeto de lei. Por ele, a YPFB passa a ser uma empresa com autonomia de gestão, mas tutelada pelo Ministério de Hidrocarbonetos e Energia, e lhe dará poderes de "criar e/ou participar de sociedades anônimas ou de economia mista, as mesmas que atuarão como empresas subsidiárias da Corporação YPFB". Todas as etapas de transformação de petróleo e gás, além da indústria petroquímica, terão uma filial específica.

Em sua estrutura, a corporação contará com um presidente-executivo, um gerente geral e sete gerências para prospecção e exploração, transporte e armazenagem; refino, industrialização e petroquímica. Também serão criadas gerências em comercialização, negócios e investimentos, além de outras duas para assuntos jurídicos e administrativos. E o projeto finaliza dizendo que a maior parte das ações das nacionalizadas Andina (filial da Repsol YPF), Chaco (da British Petroleum), Transredes (joint-venture entre Shell e Ashmore), Petrobras-Refinación e a Companhia Logística de Hidrocarbonetos da Bolívia passarão para a propriedade da Corporação YPFB.


Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo


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