África do Sul à beira da anarquia

A África do Sul poderá sofrer graves consequências dos protestos e greves que começam a eclodir nas principais minas do país.
Nesta semana foram as minas de cromo da Glencore, onde 1.500 mineiros entraram em greve e paralisaram completamente os empreendimentos mineiros.
A retaliação por parte da Glencore Xtrata não demorou e 200 mineiros foram demitidos. Novas demissões devem ocorrer a qualquer momento.
Greves similares já ocasionaram centenas de mortes no passado e preocupam o Governo de Zuma que vê o Rand caindo 3% na relação com o dólar. Somente neste mês o medo dos conflitos mineiros já fez o Rand cair mais de 10%,  o que poderá agravar, mais ainda, a situação Sul Africana.
As minas de platina, controladas pela Anglo sofrerão incidentes ainda mais contundentes pois lá os mineiros querem aumentos de até 60% o que, segundo a Anglo é impraticável. A Anglo já planeja demitir entre 6.000 a 14.000 mineiros alimentando o processo de greves e anarquia. Pressionado por mineiros e mineradoras o Presidente Zuma pede união e crescimento.
A África do Sul cresceu 0,9% neste trimestre, mais que Brasil e Estados Unidos.