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 A ÁGUA NO BRASIL
		Somos um país 
		riquíssimo e a água é um dos nossos maiores bens.
 Muitos brasileiros não têm ideia do 
		que significa ter água de qualidade, de fácil acesso, sem necessidade de 
		tratamentos caros.
 A maioria do 
		nosso território, com exceção de algumas áreas no Nordeste, apresenta 
		uma gigantesca disponibilidade imediata de recursos hídricos renováveis 
		e baratos. E, mesmo no Nordeste, existem imensos aquíferos ainda 
		intocados que, se adequadamente gerenciados, podem mitigar e até 
		erradicar a carência hídrica da região.
		O Brasil, 
		segundo a FAO, tem mais do que o dobro de água renovável por ano do que 
		a Rússia, o segundo país na listas dos mais “ricos”.
		Você sabia 
		que uma grande parte da nossa água tem muito a agradecer ao maior 
		deserto do planeta: o Saara?
 
 
 Os eternos movimentos da água e do ar são os 
		principais responsáveis pela redistribuição da vida no planeta.
 
 É através do 
		ar que a finíssima poeira do deserto do Saara atravessa milhares de 
		quilômetros sobre o Atlântico até chegar à costa do Brasil. 
		Calcula-se que bem mais do que 30 milhões de 
		toneladas desta poeira chega até a Bacia do Amazonas a cada ano.
 Mas o que a poeira do Saara tem a ver 
		com a água do Brasil?
		É que, ao 
		chegar aqui a poeira do Saara vai, não só fertilizar a floresta como 
		também, formar o núcleo de pequenas gotas de água que irão construir as 
		densas nuvens que invadem a Amazônia e o nosso continente.
 Sobre a Amazônia essas nuvens serão 
		reforçadas com milhões de metros cúbicos de água evaporada pela 
		vegetação, formando uma imensa massa de água que não corre sobre a 
		superfície : é o chamado 
		
		Rio na Atmosfera. Uma interminável corrente de nuvens que 
		contém mais água que o próprio Rio Amazonas.
 
 Será essa 
		água que irá se precipitar inicialmente ao longo da Zona de Convergência 
		Intertropical passando do Norte para o Centro-Oeste e Sudeste criando um 
		processo mágico de redistribuição da água do Atlântico Sul para o 
		Brasil.
		Estas chuvas 
		irão alimentar os rios, que por sua vez irão erodir a terra, que será 
		então transportada de volta para o mar onde pequenos seres vivos, as 
		diatomáceas, irão fabricar todo o oxigênio que precisamos.
  
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